A PRAÇA SANGRENTA

 Tantos corpos haviam sido deixados lá que as pessoas começaram a chama-lá de praça sangrenta.


Para apaziguar o Talibã, os músicos anunciavam nos jornais que haviam parado de tocar e que levavam vidas devotas.

"Como você vai aceitar o islã se eu apontar uma arma para sua cabeça e afirmar que o islã é a verdadeira religião? se eles querem que todas as pessoas do mundo sejam muçulmanas, por que primeiro não se mostram bons muçulmanos?"

O terror as torna cruéis.O talibã  liquidara nossos valores e, em última análise, os valores do islã.

   Nós, pachtuns, sabemos que a pedra da vingança não se gasta jamais e que, quando se faz algo errado, sofrem-se as consequências.

"Se você faz parte do Talibã, sua vida está 100% assegurada", as pessoas diziam. Por isso ofereciam seus filhos ao grupo.

Um dia vi meu irmãozinho atal cavando furiosamente no jardim. "O que está fazendo ?", perguntei. "Uma cova", ele respondeu. 

João Pedro Bragança de Lima

Rafael da Silva Silveira

turma A3

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